Condições: O ano vitícola de 2013 começou no Inverno de 2012, com bastante chuva, especialmente durante os meses de Janeiro e Fevereiro. Março teve chuvas muito fortes (registaram-se 176mm de chuva). Os solos viram reposta a água que faltou nos últimos dois anos que foram bastante secos. Abril e Maio seguiram-se bastante frescos, o que atrasou o ciclo vegetativo quase duas semanas. Junho, Julho e Agosto foram meses quase totalmente secos, sem chuva, e as temperaturas médias acima do normal. A pouca precipitação nesta altura não significou muito para as videiras do Douro que estão acostumadas a situações adversas e conseguem encontrar água a grandes profundidades. A maturação das uvas atrasou-se quase 10 dias em relação à média anual, tendo-se iniciado a vindima na 3ª semana de Setembro, antes de alguma chuva ocorrida nos últimos dias do mês. Depois de uma curta paragem na apanha os ventos quentes de Leste prontificaram-se a secar a vinha e a Vindima continuou com dias de sol.

Origem das uvas: Um blend de Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Barroca, representando 75% do total, sendo os restantes 25% provenientes de uma vinha muito velha com mais de 20 castas diferentes.

Vinificação e envelhecimento: Todas vinhas da Quinta das Brôlhas estão divididas em parcelas diferentes e cada parcela é colhida à mão. As uvas são selecionadas antes de entrarem na adega. São desengaçadas e pisadas em lagares de 1 a 3 dias antes de darmos início à fermentação, que ocorre nos mesmos lagares. Os vinhos são pisados a pé todas as noites e usam-se os antigos “macacos” para baixar a manta durante o dia. Uma vez completada a fermentação, os vinhos são tirados a limpo para cubas de aço inox, onde se processa a fermentação maloláctica. O Quinta das Brôlhas Colheita estagiou depois durante cerca de 18 meses em cubas de aço inox até ao engarrafamento.

Análise
Álcool: 13,30% vol
Acidez total: 4,70 g/l
Acidez volátil: 0,60 g/l

pH: 3,61
SO2 total: 94,0 mg/l
Total sugars: <0,6 g/l

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