Conceito

A conceção deste vinho teve por ideia base, desde a primeira colheita, deixar exprimir, da melhor forma possível, o carácter da casta Rabigato, muito cultivada no Douro mas desconhecida quanto ao seu valor enológico. Hoje, passadas nove colheitas, é com satisfação que podemos afirmar, sem hesitações, que a Rabigato é uma das melhores castas brancas portuguesas. 

Castas

Exclusivamente Rabigato, de vinhas situadas a uma cota elevada – da ordem dos 500 m – que permite uma maturação lenta e, portanto, a obtenção de uvas equilibradas e perfumadas. 

Tecnologia

A tecnologia é minimalista, de forma a permitir a expressão da casta e do terroir. Depois do desengace e esmagamento das uvas, procede-se à separação do mosto e à sua inoculação com leveduras selecionadas. Após o início da fermentação, ao fim de 6 horas, procura manter-se a temperatura à volta dos 16 ºC, recorrendo à água fresca de um poço, que se faz escorrer lentamente pelas paredes das pequenas cubas de inox. Finda a atividade das leveduras, faz-se a primeira trasfega, a que se segue o batimento das borras finas, para melhorar a textura e complexidade do vinho. Usa-se a dose mínima de sulfuroso necessária para evitar oxidações. O engarrafamento foi feito em Maio, após uma ligeira colagem e uma filtração. Não se tratou pelo frio podendo, por isso, formar um ligeiro precipitado com o tempo, que em nada prejudica a qualidade do vinho. 

Análises

Álcool em volume: 13,8 % 

Acidez total: 6,48 g/dm3 (acido tartárico) 

Acidez volátil: 0,30 g/dm3 (acido acético) 

pH: 3,22 

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