Há pouco mais de uma década, a Sociedade Agrícola das Antas e a Sociedade Agrícola do Monte Barrão, símbolos do Alto Alentejo, uniram-se ao enólogo Peter Bright para fundar a marca Terras d’Alter.
Peter Bright fizera parte do primeiro grupo de 'flying winemakers’ australianos que conquistaram a Europa com projectos de elevada qualidade. Já tinha produzido vinho noutras partes do mundo, como a América do Sul, mas foi em Portugal que sentiu todo o apelo da inspiração.
Ali, nas imediações de Portalegre, vive-se a influência da serra de São Mamede. O clima é muito quente ou muito frio, e as vinhas crescem a altitudes consideráveis para uma região considerada, tradicionalmente, de planície.
A área é renomada pelos seus brancos delicados, com aromas de fruta tropical, notas minerais, e pelos tintos encorpados com taninos suaves e aromas de frutos vermelhos maduros.
Às castas dominantes — Roupeiro, Arinto, Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet — junta-se um punhado de outras — Viognier, Verdelho, Touriga Nacional, Alfrocheiro, Petit Verdot, Tinta Caiada — que se adaptam com elegância às particularidades locais. A mão e o talento do homem ocupam-se do resto.
E com que desvelo o fazem: Terras d’Alter dispõe de um centro de vinificação bem apetrechado, capaz de garantir um controlo de temperaturas sem mácula durante todo o ano. O manuseamento das uvas em pequenos lotes dá origem a um portfólio surpreendente, que atrai o entusiasmo da crítica e a veneração dos consumidores.
Destacam-se os seus vinhos premium, elaborados a partir das melhores uvas colhidas à mão em vinhas seleccionadas. “Telhas” e “Outeiro” foram já premiados no Internacional Wine Challenge, no Concours Mondial de Bruxelles, na Mundus Vini, e classificados com 90 ou mais pontos nas páginas da Wine Spectator e Wine Enthusiast. São criações de elite, que exibem toda a influência do terroir e adornam restaurantes Michelin em Portugal e Grã-Bretanha, ou os Lounges Senator da Lufthansa.
Seguem-se os “Terra d’Alter Reserva”, branco e tinto, elaborados para realçar todo o carácter dos vinhos do Alto Alentejo. As suas uvas de qualidade excepcional beneficiam com o envelhecimento em barrica, tendo merecido inúmeros troféus internacionais.
O portfólio é completado por uma selecção de oito varietais e três colheitas. Os primeiros são um convite à descoberta das propriedades invulgares que caracterizam as castas da região. Já as colheitas, permitem um consumo corrente de qualidade a um preço muito apetecível.
O conhecimento profundo das castas, a selecção das melhores uvas e o respeito pelo “terroir" caracterizam todo o espectro da gama Terras d’Alter. E hoje, Peter Bright assiste com orgulho ao triunfo da marca que tão ilustremente representa o país da sua adopção.